AutoIndústria
Confiante em seus lançamentos deste ano, a Daimler organizou uma prévia das novidades que apresenta no IAA, o Salão Internacional de Veículos Comercias de Hannover, Alemanha, antes mesmo da abertura da exposição para a imprensa especializada. Com a marca Mercedes-Benz, a companhia apresentou na segunda-feira, 17, uma nova geração do Actros com sistemas de direção parcialmente autônomos, o primeiro do gênero a entrar em linha de produção.
O veículo recebeu sessenta inovações, das quais quatro são estreias mundiais: o piloto automático adaptativo que funciona em qualquer faixa de velocidade, a frenagem automática de emergência, o assistente de direção lateral e a substituirão de espelhos retrovisores por câmeras.
“Tenho a convicção de que a nova geração do Actros fará diferença no transporte, no meio ambiente e na sociedade”, ressalta Stefan Buchner, chefe da Mercedes-Benz Trucks. “Estamos criando o futuro.”
Com mais de 2 mil expositores – exatos 2.066 -, entre fabricantes de veículos e implementos e fornecedores de componentes e serviços de 45 países, o IAA, maior evento de veículos pesados do mundo, é sem dúvida palco de antecipação do que virá no mundo do transporte nos próximos anos.
Com portas abertas ao público de 20 a 27 de setembro, o Salão de Hannover deste ano conta com 322 lançamentos globais de produtos e protótipos do que serão os caminhões do futuro, ainda mais conectados e autônomos. A própria Mercedes-Benz mostra o conceito batizado Future Truck 2025, com direção totalmente autônoma e que incorpora tecnologias já disponíveis, pronta para uso, só que ainda dependentes de legislação que as regulamente.
Também há novidades do gênero por parte dos grandes fornecedores do setor, como a ZF, que lança no IAA um sistema baseado em radares capaz de monitorar toda a lateral do caminhão e alertar o motorista de eventuais riscos de acidentes, presença de ciclistas ou pedestres, por exemplo. A tecnologia dá mais um passo na busca para eliminar os pontos cegos do veículo, até hoje um desafio que os tradicionais espelhos retrovisores não conseguiram superar. (AutoIndústria/Décio Costa)