Frota & Cia
Com 15,2% e 15,9% de depreciação no período de três anos, o Hyundai HR e o Mercedes-Benz Sprinter 415 obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Utilitários e Caminhões, na 3ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com a Editora Frota e Textofinal.
Outros sete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais. Na categoria Utilitários, além do Hyundai HR (camioneta de carga e campeão geral – 15,2%) venceram o Fiat Fiorino Furgão (furgoneta de carga – 17%), Renault Master Furgão (furgão de carga – 16,7%, pelo terceiro ano consecutivo) e a Mercedes-Benz Sprinter Van (minibus – 17,5%). No grupo Caminhões, o Mercedes-Benz Accelo 1016 (caminhão leve – 22,8%), Volkswagen Constellation 15.190 (caminhão médio – 22,9%), Scania P 310 LA 8X2 (caminhão semipesado – 21,4%, pelo segundo ano consecutivo), Volvo FH 540 6×4 (caminhão pesado – 24,5%) e o próprio Mercedes-Benz Sprinter 415 (caminhão semileve e campeão geral – 15,9%).
“Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos veículos zero quilômetro praticados no primeiro quadrimestre de 2014 e seus modelos correspondentes com três anos de uso – janeiro a abril deste ano –, geralmente prazo inicial de substituição para fins de renovação de frota”, explica o diretor da Editora Frota, José Augusto Ferraz.
“Outro critério mantido foi subdividir os veículos em dois grupos, utilitários – com quatro categorias – e caminhões – com outras cinco. A partir desse modelo, analisamos 102 modelos, dos quais 80 de caminhões e 22 de utilitários. Foram excluídos os veículos cujo volume de licenciamento em 2016 foi inferior a 50 unidades, em razão de sua pouca representatividade”, argumenta Ferraz.
Segundo o idealizador do prêmio e diretor da Agência Auto Informe, Joel Leite, “o estudo vem sendo feito há mais de quinze anos, em parceria com a Molicar. O selo é um reconhecimento às marcas que tiveram os seus veículos entre os de Maior Valor de Revenda em 2017”, para quem “em vez de questionar por quê um utilitário/caminhão perde valor, deveríamos perguntar por que um veículo mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”.
“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a nossa certificação possa vir a ser um novo balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, finaliza Leite. (Frota & Cia)