Especial seguros: mercado tem planos sob medida

Jornal do Carro

 

A administradora de empresas Marina Santos Ghirghi sempre teve seguro de seus carros, mas raramente precisou utilizar o serviço. “Seguro a gente paga para não usar”, diz. Mas, agora, ela optou por um seguro sob medida.

 

Na última vez que foi renovar a apólice, ela decidiu procurar algo que estivesse mais de acordo com o seu perfil e acabou contratando cobertura apenas para casos de roubo, furto ou perda total.

 

De acordo com ela, isso resultou em economia de 50% no preço do seguro de sua picape Chevrolet Montana ano 2014.

 

A customização da cobertura é uma das facilidades oferecidas pelo mercado segurador. Segundo o sócio da Limiar Corretora de Seguros, Samuel Saucedo, é possível acrescentar ou retirar vários itens da proposta básica. Dá para ter somente cobertura para incêndio, roubo e furto, por exemplo.

 

Outras possibilidades são incluir ou excluir itens como guincho e reparo de vidros, entre outros. O senão é que o próprio cliente assume parte dos riscos em caso de acidente.

 

“Se eu bater o carro a cada cinco anos e tiver de pagar pelos reparos, ainda assim vale a pena”, afirma Marina. Segundo ela, é preciso pensar na economia a longo prazo. Esse raciocínio a fez optar pela garantia de reposição apenas em caso de roubo e furto do veículo.

 

Seguro de novo 

 

Até recentemente, o empresário Cícero Nunes da Silva fazia parte dos cerca de 70% dos brasileiros que têm carro, mas não contratam seguro para esse bem. “Por causa da crise, precisei reduzir as despesas e cortei o seguro dos dois carros da família”, conta.

 

Porém, após dois anos (período em procurou utilizar automóveis que chamassem pouca atenção), Silva contratou seguro para seu Honda Civic e para o Honda Fit de sua esposa: “Andar com seguro dá mais tranquilidade”, diz o empresário. (Jornal do Carro)